ENGANO
Entre o abraçar e repulsar,
estou sempre no meio.
Entre o querer e amar,
eu me saio de esgueiro.
Entre umalágrima e outra,
se vão longe, longos rios,
porque na vida é asssim,
sempre lhe acomete o medo,
medo de um doce dilema,
medo de dar-se, completo,
sem criar constrangimento.
Mas foram só os desenganos,
planos ruídos, por terra,
que em concebê-los me engamam,.
Entre o amore trabalho,
em manter a vida, a flor,
em seu completo arranjo,
e ponho meu pé atrás,
o outro não chega à frente,
por um tris não me dou, amando.
naeno:2006
Um comentário:
olá! lindos poemas seus.
Te conheci através de "SE LEMBRA", lá na Sarah, virei mais vezes, para ler-te mais um pouco!
abraços
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