EU
Eu nunca vou a lugar escuro, meu medo é tudo, esbarrar comigo e eu que não sei nada de conciso sobre o desafeto, flor do meu umbigo. E se forçado, o sol se ocultar, e a terra toda em preto se fechar, estarei eu perdido totalmente, acompanhado, e provocado sempre, por esse que diz a mim furtivamente, sou dos teus olhos, só ausente, mas tua boca fala pela minha, tua cabeça pensa o que já tinha a mim pensado, visto inconseqüente.
Eu nunca piso em lugares ermos, na companhia desse eu, sem termos, abdicado tenho, até dos meus sonhos, onde me ponho frente dos meus erros. Eu perderia um precioso tesouro, ee o tivesse de guardá-lo longe, pois com certeza, lá não mais iria só se, em ventura, o que enterrado fosse, a ser noturno com quem não moraria. a coerência que nos faz incorretos, por tantas vezes, esses seres voláteis, que dizem anjo, de mim, bem pudera, nos arremetem em retrocesso, quietos
|
Um comentário:
belo poema, adorei a tua forma de elaborar teus textos, que na minha análise é uma mistura de prosa e poesia.
Joelson
Postar um comentário