domingo, setembro 10, 2006

ÁFRICA AXÉ,
ÁFRICA FÉ,
ÁFRICA FREE,
ONE DAY.


Meu Deus, tenho mesmo de recorrer a Castro Alves,
Para que enquanto ainda haja tempo, a Ti recorrido.
interfiras contra a dor, a passividade de um povo caído.
Será impossível, a indolência, do mundo diante do absurdos,
que comove a uns, outros, uma minoria, não escuta o que ecoa.
Será também necessário a pena, a dor, sem sentido, que apena tudo.
É por isso, Deus, porque Tu, acolhes nossa recorrida,
por um arder doído, de não ter fim, um choro faminto que nomndo soa,
por um abismo profundo, dividindo gentes, a Ti recorrente, pediria.
Te propões à África, um quinhão do mundo, prá tantos querida,
quem já teve ônus por erros, não seus, nem Teus, que a sentes tão boa.
Mesmo assim passa discreta, e assim, são despercebidos.
O mundo não ver ou finge ver, outros, repletos, bem nutridos.
Enquanto o tormento campeia, a fome, a miséria, ninquém chora à toa.
Soam até pelas estrelas os gritos, gemidos puros,
Dessa gente que, igualmente, são seres deste mundo.
Será necessário que outras mães adotem mais esses filhos,
Sugiro já que é mister, mãe, maternidade, bom talvez, rotundo,
Que a própria Mãe de Deus viesse como, a não comparada,
uma abençoada aventura em meio a tanto orgulho, que fazem os sem sentido.
Mandai alimentos, roupa, chinelos, e um alento novo,
prá quem vive só de existir, prá quem não mais tem sentido, nem rido.
Dentro de onde estão amontoados, mais vezes, desesperados
És tu Maria, a quem agora chamaria, como boa companhia,
Na luta , que é de luto, de mortes, inconformados,
Pranteiam Etíopes, com a mão no prato razo,
chora Leoa, pelos mesmo maus tratos. Infortunados,
Repúblcia da África do Norte, ai Deus prá morte dá-lhes mais prazo.
Reticentes à esses povos olham, os impassiveis donos do resto do mundo,
Mas Tu ó Deus, que da causa humana tens sido defensor,
não permitais que fiquem sob os escombros, esses teus filhos, do mundo.
Será necessário que se faça essa fila de atormentados,
Cujo percurso daria uma volta inteira no mundo,
só desse povo, pobre povo, de naçõies sproletárias,
nãol te esquivas meu Deus, à caridade daqueles que têm à mão,
e punes agora, os que guardam amuletos e vêm o conserto desnecessário
tira todo o tempo, a fome passa, as humilhações, notadas,
desses santificados, já na terra, e sejais preciso, como dis Izaias, teu emissário,
mão no opulento, querra aos que olhams de revés, os amontoados.
Deus, pobre de nós, que não sabemos, não sentimos, só o imaginário,
Tens compaixão, prioritariamente com eles, e, só depois de justiçados,
também de nós que sentimos, nos remimos, e não agimos, no horário.
Matai a fome, a desigualdade, matai, matai o medo, deixai o homem,
que se envergonha de tanto pedir, que se rescente, por abandonado.
Que em vez desses iguais, bem podiam ser nós,
Das pátrias abençoadas, arcar com a sofreguidão,
Com a dor a desolação, que passam, sem comover,
Ainda na proporção de que é de gente, que é de desumano,
Gente como poucos, pelo sofrimento, e porque são bons.
Tão bons que despertam em muitos, a fraternidade, a ajuda,
Meu Deus, não deixe que morram, mesmo comendo sobras,
Que eles possam, se levantem, e digam aos desprezíveis,
Achavam, estávamos sós? Não, por lá foram Deus e homens,
Em bondade, semelhantes. E nós que a ninguém matamos,
Fomos enfim merecedores, e hoje há: comida, flores,
Brotos saindo do nada, posto quem fez isso já fomos nós,
Temos coragem, hombridade, e se passando perto sintam os odores,
De nosas bocas limpas, do que o mundo se redimiu.

Foram bem aventurados, seres, do mesmo planeta,
Não os da parte dos sem jeito, aqueles que vivem do ônus,
Para bem poder passar, se encastelam, se enclausuram
Vvendo uma luxuria espúria, que a nós, toda é dispensável,
O que queríamos veio, em tempo tardio mas veio,
Maná, mel, às horas certas do dia, de cima, dos lados caía.

naeno:900906

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TERESINA

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