INSPIRA Eu faço poesia como faz seu caminho, percorro em tortos trechos, outros retos, e se o amor encontro, e que é uma ventura, a ele me dedico, paro, e continuo, o amor espreita, às vezes, numa espera, e também se estreita, sem dar uma passagem, e no transcorrer, da letra, o guia, nos engana, rasgam-se os mantos, ficam nos espinhos, mesmo o pensamento, que induz o dizer, se emudece, como um escurecer, sem ninho. Ai, amor, saduades, guardo tantas, que o melhor, seria não continuar, estás a minha espera? não, cansastes do dia? Pois fiquem esperando, a estrada, a poesia, amor, já estou quase chegando no fim, espera um pouco mais, pensas: tens a mim. Desilusão, porque, já sofri o tanto, mais do que sonhei. E se fico no ponto, Como está a vida, eu te perdeirei, a inspiração, és só no penso, amo, escrevo, em ti me abandono. |
naeno:030906
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