domingo, setembro 03, 2006



AMOR

Não, se tem poucas flores,
nesse bouquê que invento,
eu quero é que tu não aches,
de mim não guardes
nenhum mal pensamento.
As rosas de que me lembro,
são de uma primavera, distante,
e eu não sou mais mocidade,
mas ainda a mim invade,
de um jeito tão docemente,
as lembranças que guardei,
porque eu só vejo em ti,
meus melhores tempos.
Deus te fez foi prá mim,
e guardou-te, para assim,
amar-te, não ter mais fim.
E os enganos de hoje,
acertos que eu sei,

quando a ti mulher,
entrego este meu sentimentos,

assim meio, num revés,,
o meu amor tem provimentos,
até prá ser com tu és,
isto faz tanta direrença,
,
És das mais belas figuras
por seres tu, não mais ninguém,
sindo por ti um amor, sem cura,
e a ti que eterno amo ,
eu espero ser o tanto,
que meu tempo te procura.
Ah, princesa do agreste,
és a mais linda, inconteste,
teu olhos iluminam o resto,
que sobrou, do que é tão bom,
o sopro em minha alma,

já acostumou ao tom.

és o cantar de um sabiá,
que formoso canta pousado,
num galho de manacá,
mexendo as minhas lembranças,,
tempo, infinito, bom.

naeno:030906


Um comentário:

Anônimo disse...

Olá, vim retribuir a visita que fizeste ao meu abandonado blog e, surpresa! que coisa linda encontro!!!
Gostei de cada palavra, cada rima, cada ponto, cada vírgula.... Vou voltar sempre, não tenhas dúvidas...
Você me deu até um pouco da inspiração que me faltava....
....Girasol, como a rosa do amor também despetalou, por querer um pouquinho de alguém que nunca mais voltou... mesmo assim do princípio do fim não há pétalas no chão...
Tenhas uma boa semana.... até sempre!!!!

TERESINA

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