segunda-feira, setembro 11, 2006
TARDE
Será que quem me vejo agora,
não será qem vi, o que me apareceu,
sem uma conversa, um gesto de chegar,
ou terei parado diante de um espelho,
e quem vi refletido, nem era eu.
Será que essa valsa já tão repetitiva,
os mesmos passos, música, amesma batida,
não acabará nunca, nunca terá fim,
porque enquanto houver alguém já aflito,
com medo das horas, o medo de mim.
Como o badalar noturno de um relógio velho,
que insiste a noite toda em te lembrar,
que eu estou insone, bom é levantar,
e ficar medindo palamo a palmo o meu lugar.
o som da velha máquina, tende a aumentar.
Sou quem não precisa tanto, dos favores da vida,
eu já tenho tanto a ela devolvido,
e que nunca trouxe, uma mala vazia,
tudo o que não tenho, tenho didivido,
entre o eu do espelho, e a noite tardia.
naeno:apanhado
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TERESINA
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