quarta-feira, setembro 06, 2006



VÕO PRESO


Abriu-se em mim, uma porteira,
soltou-se o meu pensamento,
agora, débil, vai até achar, provocar meu tormento,
seguir por estradas vagas, tocar em outros momentos,
tomara, que ele não traga, o que já esquecimento,
como os sintomas de dores do meu coração doente,
que Deus lhe desvie dos olhos da minha doce morena,
que eu não queria o abandono e nem deixar por deixar,
mas sei o quanto é doloroso disso de novo lembrar.
como o vapor buzinando la na linha de chegar,
como as noitadas de junho, seguindo o boi Manacá,
e os cheiros bons das roseiras, o mel de arapuá.
sobressaltou-me um tormento,
fechou-se em mim a porteira.

naeno:apanhados

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TERESINA

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