sábado, setembro 16, 2006


CLARÃO


Tu, tão somente tu,
podes retornar-me a quem já fui,
pois o teu amor tem esse poder,
de transformar-se em querer,
pois o teu olhar, tem no seu clarão,
o inverso, da tristeza, o esquecer
e ser alegre de novo,
eu tento me convencer.

Só tu, propensas, a ajuda,
podes notar como dita,
e mais desfocada, muda,
o meu olhar, o meu amor,
e onde estará, o homem, quimera,
quisera tu tendesses, pro meu lado,
dormíamos de madrugada,
depois de procurar o que era.

Eu, discutível, interessado,
procuro mais o teu lado,
onde encosto-me, largado,
e sem tomar iniciativa,
queria viver cantivo,
ainda como teu legado,
e amar-te interamente,
dedicar-me, e nunca mais procurar,
o que foi o que é passado.

Só o presente, que és tu,
embrulhada num seda,
e eu calmamente, tirava,
de ti cada, fita, e os nós,
até ficares composta,
completamente amada,
de ti tirava de dentro,
a vida, meus sentimentos,
que os teus olhos me mostram,
e não saía por nada,
ficava asssim, bem guardado,
amor não me pergunta, encosta.

naeno:apanhado

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TERESINA

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