segunda-feira, setembro 18, 2006




















CRIANÇA

Ando por essas estadas,
de esgueiro, por só cabem um.
E se vier um contrário, passa nenhum,
vou calmamente calado,
vou certamente pro nada,
pois viventes por aqui, não existe um.
Sigo mas não eu maduro,
como, protejo o menino maluco
que ainda acredita, aqui haja algum.

Vou como quem vai direto,
em veredas tão tortas,
lembro que me disseram,
Deus, os destinos, todos desentorta,
e escreve por linhas claves,
músicas que ouço tão suaves,
bem dentro de mim, e vejo uma porta
vontade de desistir, adulto, cançado,
mas o menino ver algo, mas não me acorda.

Ninguém é dono do tempo,
ele por si, não existe, é ilusão,
o que nos faz permutar, trocar de coração,
são as coisas que se despreendem,
e vão prá onde bem quizerem,
isso vale por lugares, e toda canção.
também para os ouvido,
desgastados ouvem só zinidos,
e dessas intempérias se faz a ilusão.

naeno:panhado

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TERESINA

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