segunda-feira, setembro 18, 2006


















DESCABIDO

Eu fiz uma canção prá te dar,
mas tu já estavas distante,
e a viagem é um vendaval que avança
é um gemido que não se ouve, amar.

É uma vertigem prazenteira,
como os sustos de todo dia,
um choro de flauta. Amor não carece guia.
e os seus gritos se houve a noite inteira.

Eu vim cantar para ti a cantiga que lembra,
nas tu não houves, não estás aqui comigo,
para a minha boca, que te busca sedenta,
e nem atentastes, a vida, a minha é tua vida.

Eu estou como alguém que foi embora,
tu, não estás aqui, e só chove, e separa,
e o que eu mais queria era estar nesta hora,
cantando a canção que escolhi, estrela rara.

Mas desistente, agora, vou fechar as portas,
e quanto a canção, não esqueço, para tua volta,
largo só um momento, o meu coração, revolta,
e um dia sei cantarei, meu amor, tu me importas
.
naeno:150806

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TERESINA

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