segunda-feira, setembro 11, 2006



Setembro

Já entrou setembro,
Mês da primavera,
Quando reina o sol,
Vai de agosto a dezembro.
As árvores de trocam
Em pleno céu aberto,
Largam pelo chão,
Folhas velhas murchas,
Que se misturavam
Com flores abertas.
De vaidade à flora,
A natureza agora,
Expões em roupa de festa,
Tão perfeita, cora,
E fica, amarelada,
Branca, também roxa,
E quem entrar na mata,
Encontra ainda mais cores,
Que aqui pela cidades,
Onde árvores são raras,
Verá o ipê tão branco,
Como a névoa matina,
Se encantará com ele azul,
Mais azul que o céu,
Verá ele em outro trage,
Traje de quimera,
Longe resplandecente,
Na cor amarela.
Folhas descartadas,
Vestes de outra era,
Os amores são outros,
São outros afetos.
È mês de setembro,
É meu aniversário,
Darei, recebei,
Beijos de amigos,
Da minha companheira,
E dos meus três filhos.
Sei que abraçarei,
Os meus adversários,
Que, não jeito, vêem
Ao meu aniversario.
Sei vou receber,
Presentes, até de ausentes,
Conjuntos de lenços com a letra N.
Canetas bordadas,
Com meu nome também,
Cuecas acochadas,
Pacotes de incenso,
Irão me dar ainda,
Livros de auto-ajuda,
Um Paulo Coelho,
Oferecido, tomara que te cura,
Ainda vão me dar,
Uma "A Gata Triste",
Ou um Lair Ribeiro,
Talvez, outro sinistro.
Naeno:110906

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TERESINA

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