Setembro Já entrou setembro, Mês da primavera, Quando reina o sol, Vai de agosto a dezembro. As árvores de trocam Em pleno céu aberto, Largam pelo chão, Folhas velhas murchas, Que se misturavam Com flores abertas. De vaidade à flora, A natureza agora, Expões em roupa de festa, Tão perfeita, cora, E fica, amarelada, Branca, também roxa, E quem entrar na mata, Encontra ainda mais cores, Que aqui pela cidades, Onde árvores são raras, Verá o ipê tão branco, Como a névoa matina, Se encantará com ele azul, Mais azul que o céu, Verá ele em outro trage, Traje de quimera, Longe resplandecente, Na cor amarela. Folhas descartadas, Vestes de outra era, Os amores são outros, São outros afetos. È mês de setembro, É meu aniversário, Darei, recebei, Beijos de amigos, Da minha companheira, E dos meus três filhos. Sei que abraçarei, Os meus adversários, Que, não jeito, vêem Ao meu aniversario. Sei vou receber, Presentes, até de ausentes, Conjuntos de lenços com a letra N. Canetas bordadas, Com meu nome também, Cuecas acochadas, Pacotes de incenso, Irão me dar ainda, Livros de auto-ajuda, Um Paulo Coelho, Oferecido, tomara que te cura, Ainda vão me dar, Uma "A Gata Triste", Ou um Lair Ribeiro, Talvez, outro sinistro. Naeno:110906 |
segunda-feira, setembro 11, 2006
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TERESINA
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