segunda-feira, janeiro 15, 2007

ANTONIO

Da Cabroeira do Coronel Antonio
Corre a notícia de um de pongo
Uma oferenda que o mundo arrefece.
Agora pensam em fazer quermesse
Mais que tão ágeis no gatilho são,
Pra mais de tantas quarenta Lacraias
Cujo veneno se enterrar no oco,
Pouco em outro oco de outro mundo cai.
Não foi da parte do tal Coronel
A trégua dita, mas que não parece
Partiram foi deles, agora redimidos
Que não pedintes para outro Antonio.
Um Antonio bento, um santo Beato,
E que se fala nele como um Santo alto,
Atormentado do sol e do mundo
Ficou metido bem no meio das serras,
E tem vigias nos cumes mais altos
E reza, e reza, só por Deus se cala.
E só a Ele se sente devendo,
Não deve ao mundo que não lhe deu nada.
Um Conselheiro um profeta louco,
Que em todo canto por onde passou,
Deixou erguidos templos já ruídos,
Deixou encanto e se deixou sumido.
Por Inhambupe, a terra do outro Antonio
Rajou com os homens os devotos seus,
Trouxe os benditos do dono, fiéis,
A cabroeira ignóbil do velho coronel
E deixou lá mais que um inimigo,
Plantado ao chão, jurando-lhe o umbigo,
Rezar que o santo não é santo do céu,
Um blasfemador contra os vexos dos homens
Contra as sandices de quem fala e insiste
Em tomar o povo de forma lasciva
Impondo ao pobre outra obediência
Desta vez aos homens, não a Deus do céu.
Assim tornou-se Antonio Conselheiro
O dono do trono, das terras de Antonio Coronel


'leia MUITO'

Um comentário:

Anônimo disse...

olá, só agora pude vir aqui...
amei o texto.

=*

TERESINA

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