quinta-feira, janeiro 11, 2007

DISCO VOADOR


À meia noite acordei pelo alarido,
Pessoas loucas acorrendo rumo a um circo armado,
Como do nada, sem fazer barulho,
Tinha a forma de um cupinzeiro gigante,
Mas algo tinha de anormal e diferente,
Por todos os lados saiam fachos de luzes,
Focos de todas as cores.
Eram braços compridos em forma lanternas,
E eu vi ainda, sem ter encostando no objeto,
Que pessoas eram pegas por aqueles braços de raio,
E recolhidas para dentro da lona, e não mais voltavam,
Assim, foram quase todos imaginava,
Porque só alguns ainda se movimentavam em sua volta.
Mais curioso e já amedrontado, vendo aquela coisa assentada,
Pegando um por um com suas mãos de facho.
Me aproximei, o suficiente que dava para também ser pego,
Mas calculei, seus gestos, por onde saiam as mãos
E me contive na distância que me garantia seguro
Foi ai que vi e me convenci dos prenúncios do dia.
Era a tal nave, com todos da cidade a bordo.
Ouvi ainda uma voz, numa língua indecifrável,
De um estranho que botou a cara fora por uma janela.
Falou e eu entendi como se dissesse ainda tem um.
E eu me afastei, e em passos de galope entrei em casa.
Mal entrei, tomei um copo dágua, já a nave se erguia,
Levantava-se lentamente. Depois de uns cem metros de altura,
Pegou uma velocidade azul, rápida sumiu nas nuvens.
E a cidade inteira ficou abandonada, e um só vivente.

4 comentários:

Anônimo disse...

Olá =D...
Adorei esse post...
chamei até minha irmã pra lê-lo...
como sempre, maravilhoso...
bjussssssssss

o alquimista disse...

Tu és um virtuoso da palavra, no encanto passo por aqui...
Abraço

Luci disse...

Naeno! finalmente consigo abrir seu blog!!!
"pegou uma velocidade azul..." gostei disto!
bjs!!!

Anônimo disse...

Um ótimo ano pra você Naeno, abraço!

TERESINA

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