terça-feira, janeiro 30, 2007

NOTURNO


Três da magdrugada e só eu ando comigo,
Ouvindo a marcação dos chinelos, duas batidas
E a cidade tão calada, ouve meus alaridos,
A noite tem a companhia das estrelas,
Algumas vezes da lua,
E tem a cidade, os arquejos dos mendigos,
Tem os gatos tem a rua.
E eu passso sozinho,
Ninguém entre eles me conhece,
Passo quando, a mesma hora, sempre,
Quando tempo adormece.
E acerto o galho da rozeira,
Por que um dia me mostrou,
A claridade, em pleno furor,
Mas tem algo que eu não gosto do dia...
Vê-se tanta fantazia,
E vê-e gente de mais.
A noite não mostra cores
Mas evidencia os odores,
De todos os jardins das casas.
E, de vez em quando, vejos uns anjos,
Que descem dos seus milhões de anos,
Por que por lá o sol chegou.
Três da madrugada,
E conto errado, meu relogógio mara dia,
Mas meus olhos sõ vêem as ruas,
E os anjos lindos, sentados na escadria,
Da igreja, quem diria,
Eles me chamam prá cantar.
Um canto triste, claro,
Mas à noite é raro, você encontrar alguém,
E mais difícil é alguém rindo do nada.

Um comentário:

Anônimo disse...

Olá meu amigo poeta!
Passei para te deixar um:
*´¨)
¸.•´¸.•*´¨) ¸.•*¨)
(¸.•´ (¸.•`* Beijinho

TERESINA

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