PEÇONHA
Quanto a serpente
Serpenteia no chão ela deixa um risco.
É uma estradinha, quase nada que ela faz,
Mas ali é uma seta,
Um tantinho de leito reto
Que aponta para uma perdida ida.
Ou uma decisiva vinda
A gente não sabe o sentido,
Só se sente uma agonia,
Se saber se vai ou vem,
Aonde estará a peçonha,
A coisinha de presas medonhas,
Que dizem que até voar pode.
A prudência pede que se pare,
Que dê ouvidos à mata,
E onde bater o chocalho
É lá onde a bicha está,
A ameaçar, a cavoucar,
Roendo o estômago de fome,
Já sabe de algum e seu nome,
E é só questão de segundos,
A gente também ouve ela mastigar.
'leia ANJOS EXISTEM'
Um comentário:
Naeno, devo dizer-lhe que foi com muito agrado que li o comentário que deixou no meu antigo blog (Timon). Antes de mais quero avisá-lo de que me encontrou noutra casinha mas onde continuo a defender a mesma causa de sempre, porque nunca me canso dela e os animais merecem o melhor.
Agora encontro-me em (www.timonmataiotez.blogspot.com)
Belo blog, lindo poema!
Beijo
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