CHUVA
A corrente de lágrimas não cega, Eu tudo vejo a chorar, e nunca, nem por um segundo escapou-me de vislumbrar-te, Então não duvides que choro a toda hora do mundo, Mas de ti mulher formosa eu nunca deixei de ver, O mal que poderia ser feito, por lágrimas não desejadas, Seria marcar caminhos, dos veios que se encaminham, também para o teu olhar. Chorar, chorar, molhar, como chuva pedida, a alma já entrestecida, eu tenho feito lugar, Te ver, te ver, notar, em ti o meu grande amor, que a ele sempre me dou, sem estancar, sem ventar. Chorar não é covardia, e quem diz não chorar, não chora, e o pranto faz moradia, Resta saber onde mora, mas os que choram, eu sei onde molha, mas não vejo nada brotar. Choro o tempo todo, é de chorar, o tempo que eu tenho é de plantar, em mim mais sentimentos, e eses, fazem brotar.
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