LEVE Passa tempo, vapores, rio, sigam sem olharem no que vejo, aqui comigo fica o desejo, de se ausentar o tempo de estio. Vôem gaivotas leves, se entre todas, um se proponha leve, todos os meus prantos, por mim, derramados, de pura ausência, sem ninguém que enxergue. O sacrifício de tir nessa beira, contemplar o rio, água a vida ineira, ouvi cantares de aves alegres, segue minha sombra, já por derradeira. Tivesse eu asas prá voar, um bico, um canto, soubesse cantar, também seguia nessas aventuras, das criaturas que passam prá lá. Vai meu canto dizer a quem te escute, dessa dor, meu coração carrasco, batedor, meu peito vive ardendo de amor. vai dizer, que eu procuro remédio pra essa dor, que a cura pode ser, outro ingrato amor, que venha galanteando, enganador. naeno:04 |
terça-feira, agosto 29, 2006
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TERESINA
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Um comentário:
Eu sou suspeito de falar do teu trabalho, nos conhecemos, mas o que fazer. Evitar contemplar, comentar o que é bonito é o que é uma falta.
Bruno Batista
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