DIZ
Diz-me amor, do teu amor, que eu quero, lembra das chuvas dos caminhos úmidos, dos nossos abraços nesses instantes únicos, que não mais retornam, a não ser que chovesse, mas eu olho pro ceu e não vejo nuvens, meus olhos deságuam mas não molham o chão. Diz-me eterno amor, dos nossos abraços quentes, que nos confortavam, por todo o inverno nos cobríamos um ao outro, se sentires frio, eu sou teu cobertor, e pelas horas que miro os teus olhos, dava prá saber, mesmo que lendo neles, e se abrirres a boca e algo sussurares, eu diria, a vida só maltrata a pele, o coração, o sentimento nele, permanecem o tempo que ficar a vida, e nada ao amor fustiga, nem as investidas, das chuvas, do frio, do calor que queima, plantações inteiras, queima nossas caras, e o amor germina de uma semente mínima, plantada dentro dos nossos corações. Diz-me amor, amor! por favor.
naeno:170806 |
Um comentário:
Bom, seria o amor insistente, que provoca o outro. Trazendo lembranças boas que o outro poderia hver esquecido.
Naeno, tu és l0.
um beijo,
Nica
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