terça-feira, agosto 15, 2006















FOSSE




Talvez não fosse eu
querer pouco ou e quse nada
muito eu receberia
e isso em mim nada faria.

Um tesouro escuso,
escondido no mato,
um avião de versos
no campo parado.

Uma casa grande,
cheia de afilhados,
não fizesse versos,
tão desafinados.

Talvez fosse eu
o que mais deploro
pobre de sentidos,
que por nada choro

uma banqueiro omisso
da vida do mundo
com a vida tirada
por um vagabundo.

um doleiro a jato
daqui pras Bahamas,
num desassossego
que a todos engana.

Fosse que o que não
sou, fosse o que não quero
não desejaria
o que mais espero.



NAENO/15.08.06



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TERESINA

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