Á TOA Sob o teu domínio, a vida me magoa; e tu te aparentas numa alegria, à toa. O tempo muda, era calmo, agora ventania, por que te recusas, admitir que és boa. Porque tu espezinha a minha vida parca, se o sentimento teu, conheço vaga, orbitando em mim cheio de loucuras, saudades, carências, mas tão abstratas. E o que farias se de dor morresse, e se entorpecesse, meu coração doído, seria o que terias prá falar, diante do que tu mais queres, que hoje já é ido. Por acaso tuas lembranças, cheias, te agoniassem e tu balbuciarias, meu nome dentro deste fogarel, ai, que teu nome eu tanto chamaria. |
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