quinta-feira, agosto 31, 2006


Á TOA


Sob o teu domínio, a vida me magoa;
e tu te aparentas numa alegria, à toa.
O tempo muda, era calmo, agora ventania,
por que te recusas, admitir que és boa.
Porque tu espezinha a minha vida parca,
se o sentimento teu, conheço vaga,
orbitando em mim cheio de loucuras,
saudades, carências, mas tão abstratas.
E o que farias se de dor morresse,
e se entorpecesse, meu coração doído,
seria o que terias prá falar, diante
do que tu mais queres, que hoje já é ido.
Por acaso tuas lembranças, cheias,
te agoniassem e tu balbuciarias,
meu nome dentro deste fogarel,
ai, que teu nome eu tanto chamaria.

naeno:apanhados:02

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TERESINA

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