RUÍNAS
Ando por dentro da casa, onde morei, até menino, o tempo quis me ver outro, deixei meu quarto pequenino, o cabritinho branco, que onde eu andava ele ia, não precisava chamá-lo, ele comigo ia, por ei fosse, se fosse o caso, até os confins do mundo.
Vendo esta casa agora, que não mais é minha, perdida, em meio ao mato fechado, o mato que eu arrancava, nos dias de São José. Agora não ficou impossível, porque pela nossa ausência, nasceram árvores enormes delas que nem conheço, quando saímos já era o começo, delas se ocuparem, até meu quarto pequenino abriga um jatobazeiro, e por esse tempo em que ando, não ouço também nem os pássaros, será que eles passaram. daui pra outras distâncias.
A casa ainda é acolhedora, porque entre galhos, folhas, teto enconstado no chão, por baixo desses escombros, me chama meu coração.
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