Me obrigarei, o tempo que for prá esquecer dias nossos, de amor, teus emissários ouvirão de mim, breves respostas, pois não morreria; por amor; e à morte, diria com a frieza de um sémem guardado, me prepararei só para o que me importa, e essa criatura, de quem ja, se esqueceu, meus dias, as horas, o meu sentimento, eu já quiz, está nos meus esquecimentos, e não lembro dele, amor, tão friorento, amor sem agasalho, para quem nãovalho, a pedra de gelo jogada na calçada.
Eu me incumbarei; como a borboleta, me encasularei, e voltarei, se ver, derretido o gelo, não para os teus braços, frios de inverno; mas para outros olhos, que me vejam fundo, onde me acomodo.
naeno:270806
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