segunda-feira, agosto 28, 2006

TÃO MINHA

Vida,
me diz como pode, nós dois, comovidos,
pelo mesmo tempo,
tempo de lembranças,
quando eu era um menino, e tu criança,
me diz ó vida,
se será tido dividido, em partes iguais,
nunca fomos iguais,
ainda, lembro aquele dia,
que eu queria morrer,
e te pequei chorando, e eu pensei.
Que choravas só,
eu era era um desencanto, e terias de ir,
de vez ia embora,
depois que eu soube, que estavas sentida, sim,
meu coração doído, por não querer,
sumir naquele tempo,ainda,
eras menina e eu uma criança,
e tuas lágrimas sentidas eram por nós dois,
ainda bem, meu bem,
nenhum de nós se foi.
Peguei, querendo, em tua mão, e seregei,
me firmstes pelos braços, aí vi que salvei,
ati mas que a amim, e alí amei, chorei.
as tus mãos suada,
misturavas choro e riso,
ai te achei linda.
Eras criança e eu um menino.
não sei o que disesstes,
o que eu senti tão quieto,
e por tato afeto,
que era desejo de um para outro,
e apaixonei-me, ó meu confidente amor.
Só tenho a ti,
o que me destes, eu perdi nas noites,
Ô tempo ruim que vivi sem te endender,
vida tão minha,
meu bem-querer.
Eu tão teu e tu, minha velhinha.

naeno:04

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TERESINA

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