Vida minha Dá-me vida, retoca meus lábios, pões num relicário o que não me serve, talvez um tempo incomodem-me os adereços, e eu queira recorrer, de saudades, partido, do que me faltava, vida, e venha saudades. Dá-me o que eu preciso, peço-te pretenso, em nada mais eu penso, só nessa outra vida, não a que se logra, com a partida, ida mas a que se ganha aqui, por recompensa. Sofri! sofri, mas todos que eu sei sofrem, colhi! colhi, e da mesma messe, dividi contigo, chorei! chorei, mas quem não chorou, por amores idos, por, de comovido, com a belesa tida em teus olhos meus. Dá-me vida, vida que eu retorne, ao mesmo lugar, caso o vão enorme, do mudo estreitar-se e caber-me apenas, e eu, se não gostasse, recorria à pena, dela, vida antiga, e, de mão no relicario, pegava a saudade, as dores antigas, os pingentes velhos, o ouro sem valia, e me ornamentaria, e te devolvia, com todo o cuidado, eu não quereria, de novo os enfeites, preferia ter de novo minha vida. naeno200806 |
domingo, agosto 20, 2006
Assinar:
Postar comentários (Atom)
TERESINA
Sign by Dealighted - Coupons & Discount Shopping
Nenhum comentário:
Postar um comentário