domingo, agosto 20, 2006

DOMINGO

Hoje é domingo, um dia, que poderia
ser como os outros são,
que fartasse alegria, ninguém choraria,
por amores, vinhos, lembranças de outrora,
Hoje é domingo, eu como de costume,
vim diminuindo, meu rítmo, meu tempo,
meu dinheiro, meu amor, minha alegria,
vim diminuido, encolendo. O certo,
é que no domingo o mundo é tão deserto.

As poucas pessoas que passam não riem,
dão-nos cumprimentos de obrigação,
vão para a igreja, um lugar que seja,
vão, não por prazer. Vão pelo desânimo
que o domingo, droga, por, euforia, troca
a desilusão. O sol do dia é igual,
igual, também é a mnhã, mas as pessoas não,
andam cabaleando, de indisposição,
ou então, de bêbadas, se euilibram não.

Mais um domingo, menos um domingo,
assim falo a mim, triste comos os outros,
que se eles parassem e ouvissem eu dizer,
se solidarizaram, minhas mãos beijavam,
e comigo esperavam passar, vir o amanhã.

naeno:200806


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TERESINA

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