QUEBRANTO
Ontem eu andei, consegui,
até sair do meu quarto,
onde me fiz prisioneira,
e fui ao rio, de novo,
no mesmo intento ver o povo,
claro que fui também,
colher lembranças do chão,
frutinhas de caneleiro,
juntei tudo o que podia,
enchi mia saia dobrada,
e mais um bocado na mão,
para não estrar caregadajá na entrada da casa,
lancei fora cada grão,o que sobrava em meu peito,
infortunado amor, eu joguei,
cada gota de saudade,
e deixei lá pelo chão.naeno:97
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