quarta-feira, agosto 30, 2006


VELHO MONGE

O rio em minha vida é um marco,
Desde quando era um menino,
Lá perdia-me vendo as águas,
Varquinhos que vão e vem,
Pessoas de quem nem sabia,
De algumas me compadecia
Do rosto envolto em retalhos
Aportando o lado da cidade
Desciam, sumiam nos becos,
Aquele tempo, não haviam ruas
Haviam estreitos caminhos,
De areia bem socada,
Que no tempo os pés traçavam
No ir e vir de doentes
Em busca do hospital.
Haviam hospedaria,
Da dona Maria Caixeira,
De Dona Célia Pacheco,
De Remédios, de Seu Paulo,
E aonde esse povo ia,

Parece só, sentar nas calçadas


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TERESINA

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