VELHO MONGE O rio em minha vida é um marco, Desde quando era um menino, Lá perdia-me vendo as águas, Varquinhos que vão e vem, Pessoas de quem nem sabia, De algumas me compadecia Do rosto envolto em retalhos Aportando o lado da cidade Desciam, sumiam nos becos, Aquele tempo, não haviam ruas Haviam estreitos caminhos, De areia bem socada, Que no tempo os pés traçavam No ir e vir de doentes Em busca do hospital. Haviam hospedaria, Da dona Maria Caixeira, De Dona Célia Pacheco, De Remédios, de Seu Paulo, E aonde esse povo ia, Parece só, sentar nas calçadas
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