segunda-feira, agosto 28, 2006


dilema

Agora é tarde,
tarde de ir tarde de ficar,
o amor foi rude, cruel no falar,
quando permitiu-me, deduzir assim,
amar, não amar...
estava só espervando pela lua
na estrada da volta,
mas escureceu,
tanto que nem sei,
não amar, amar...
insistente a dúvida,
no convívio todo,
quando eu me dei louco,
de um amor presente.
Hoje o que tu sentes,
é o mesmo dilema,
amar, não amar...
Tua insegurança
constrange-me, fortemente,
e a estrada da ida,
nunca é o mesmo o da volta.
Um se planeja inteiro,
se o tomai, se leva certeza,
No outro quando a gente segue,
se conduz cativo de medo, fraqeza,

Agora é tarde,
prá ir e prá voltar,
quando vim, trouxe a lua,
que agora não vejo brilhar.
E por esse escuro,
por onde vai a dúvida,
é prudente ir...
Não, acho que é ficar...
É concebílivel este dilema
um caso, em que a pena,
foi de ir, depois pensar.

naeno:01


2 comentários:

Anônimo disse...

gostei de tudo o que vi, essa, por me dizer muito de mim, resolvi eleger, a minha.

Nadja

São Pedro

sou pria do Climério, teu parceiro.
um abração

Anônimo disse...

Falar de tuas letras, tão do coração, tão doída, dói, viu ! Há momentos em que a gente se vê em ti. Que frase feliz que feliz, coindidência.

Amanda Luz

São Luis do Maranhão, amiga da Nana

TERESINA

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