sexta-feira, agosto 25, 2006






















MEU AMOR

Estrela estás aí há, tempo, quanto
me diz. Te vejo longe, de longe, brilhando,
e há quantos dias te olho, com medo
que tu me ocultes segredos,
do meu amor tão distante.

Estrela, o brilho, que mostras,
é um pingo, perto da lua,
mesmo quando ela míngua>
No entanto, vocês são tantas, iguais,
que o céu dotinho é pintado,
até com o do meu amor.

Não, tenta dizer, minha estrela,
que o meu amor, na clareza,
do teu rosto não se vê.
Eu sou capaz de ir aíar,
subir, ficar pert de ti,
e o meu amor se beijará.

Um comentário:

Anônimo disse...

O teu trabalho pelo que pude observar sequem duas vertentes, uma poesia, com tendências bem pessoais e outra que se larga da pessoa (poeta) e abrange mais a simplicidade, rimadas, curtas, despretenciosas.

José Augusto

TERESINA

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