CAIS O cais que Parnaba beija O rio e o cais são beijados, as lavadeiras que quaram roupas panos de todas as cores, molambos que nada vale. De vez em quando um peixe mostra a cara, a ele falta comida, comem botões que se solta, se expoem de corajosos, não sabem que a fome campeia tabém do lado de fora. O rio quando lava o cais, varre os gravetos largados das árvores, lava a alma dos desassosegados pacientes por um leito frio, a cais a água envelhece, a água, não, envelhece dentro das locas dos piaus. |
Um comentário:
saudades do meu rio. A visão das lavadeiras, torcendo molambos, é muito forte.
adorei
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