OLHO Meus olhos abrigam o sol todos os dias, e é indiferente à lua que logra seu brilho, o tempo tira de nós o refletido, e o que não fica impegnado nas retina, se diluindo vão como sabão na água, e vai turvando o olhar, o sol ganhando, brilhos, que eu menos vejo, e brilhará, com o mesmo foco, intensidade. Meus olhos não guardam luz, guardam lembranças, suas retinas, o cistalino e as meninas que vi ao sol. Mase no escuro, o sol não ver, nem que se exponha, contra a natureza, nem que se ponha, virando o mundo ponta, cabeça não, vê-se na noite, nem ela a ele; já com os meus olhos sim, mesmo que fechados, distinguem luzes, amores, cruzes, imagens que proporciona a luz. naeno:13.06.06 |
domingo, agosto 13, 2006
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TERESINA
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