sábado, outubro 21, 2006



















CADÊ

Atento ao que não vejo, e quero,
Meus olhos se inquietam na procura
Como um Lince, distanciado e atento,
Busco pelos olhos dela a atormentar-me.
Cadê, cadê, que nunca encontro,
A provisão do meu destino,
O meu amor cadê, meu amor...
Frente aos meus olhos não passou,
Isso eu digo também da flor,
Cadê o meu amor, cadê,
Eu vivo o puro desespero,
Perder-se um amor é pior que perder-se,
Por que não mais há esperança,
Os sentidos ficam embaraçados,
E os olhos loucos, doidos a procurarem.
O amor, cadê o amor. Pergunte a flor,
Desfolho a pétala, como tortura,
Procuro o amor, o amor, o meu,
Cadê meu amor, cadê.

naeno:211006

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TERESINA

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