terça-feira, outubro 24, 2006













CHORO

Vejo nesta distâcia agora,
que de verdade os teus olhos choram,
e de onde procede a dor,
que te faz chorar assim?
De um amor que não tivestes,
ou de um que tendo, perdestes.
Por que choraas enfim, sou eu,
o espelho bem alvejado,
denuncia até nossos pecados,
quanto mais um choro besta,
um choro por que perdeste,
um amor. Amor é nada,
quando é tudo que se procura,
e é tudo, apenas, quando se acha.
E por que choras, tão compulsivo,
terá sido esta pessoa, o teu suspiro
de morte, já te enterrastes?
Erque a cabeça, fixa teus olhos em mim,
promete-me nunca mais chorar,
nunca mais de desferrolhar,
em águas vertentes assim.
Por que são de mim tudo,
o que derramastes,
e quando eu precisar chorar,
eu, pode está tu a gargalhar
.
naeno:241006

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TERESINA

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