sexta-feira, outubro 20, 2006















FIM DAS FÉRIAS

A agente passa, e a vida fica,
como moradora do lugar,
ou porque tem ainda alguns tempos pra ficar.
banhando de açude, indo à noite à quitanda,
comprar bombom, tomar que suque.
A gente vai, e a vida passa por nós,
sem se despedir. Afinal não se incomoda,
com mais um a partir.
Pois ficará ela agora, com mais espaço,

sem concorrência,
ela agora vencerá todas as corridas,
a todos bota para traz.

apenas eu era sua ameaça.
Por algum tempo andei dizendo a ela,
que nunca, nunca pretendia ir,
porque ali habita a verdadeira beleza,
Pessoas que comigo nasceram, cresceram,
e, por graças de Deus, ainda estão por aqui,
vivendo da mesma forma de como os conheci.
A gente caminha e a vida pára,
olahdndo-nos té sumirmos na estrada.
Quando vamos nos cobrindo pelo mato,
o resto do corpo que ela ainda via,
como um menino elétrico, ela saltita,
corre uns cem metros e pára,
torna olhar para a encruzilhada.
nada mais há de mim, da minha sombra,
é quando ela retoma,

todos os meus territórios conquistados.
naeno:201006

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TERESINA

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