sexta-feira, outubro 20, 2006





Meu caro e eterno amor,

Ainda faz quase nada de tempo, que te deixei e vim para esta cidade, cumprir ao que a sina me arremete. Estudar, crescer navida, como diz meu pai, ser um outro homem. Coisas que ele anseia até mais que eu. Não sei, no entanto, se suportarei, por tanto tempo a tua ausência. Vês que por quase nada, eu já morro de saudades, já me sinto incomodado, com a tua ausência, por estar instante, de ti, amor que tanto amo. Será isso o que também desejas de mim, sonhar, sofrer, doer, na falta tua? Será também que em te deixando ai, e ficando distancia? Terá meu pai pensado se eu estaria fazendo também a minha vontade, de ti me ausentando, ou a vontade de Deus. Eu creio que não. Deus não seria assim tãoduro comigo, por começar emme castigar afastando-me de Ti. Que Deus faça o meu pai ver que minha volta é necessária, seja para o que for, que o meu destino não é este, viver separado, de ti, meu primeiro e único amor.
Beijos.
Triste.

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TERESINA

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