quarta-feira, outubro 25, 2006
O AMOR PRESENTE
Sinto que o tempo de agora me agonia,
Os pássars que nascem já chegam mudos
E o tempo tem sobre todos o domínio
Sobre homens amantes das luas curvas.
Sinto que o tempo de agora me desanima,
Corro, varrido na busca do Cristo preso,
Um homem sensível que me abomina
E me leva ao despudor da luz esquerda
Ao canmto da agonia onde me espreita
A morte indefensável que me ilumina.
Sinto que o tempo de agora já me domina
E o vendaval furtivo leva-me as efêmeras,
Rosas dos ventos que me arrastam
No estreito da correnteza onde blasfemas
Condores comem os peixes do milagre.
Sinto que o tempo de agora, me culmina,
E há sentinelas nas rosas desta aurora,
E sinos que me irritam a cada hora
Na libra escorpiões pesam-me a sina.
Há panos a imprimir a santa face
À força do suor, de sangue e chaga.
Sinto que o tempo presente me confina,
Os astros qeu nascem já nascem tortos
E o tempo implacável tem domínio
Sobre o morto que aterra a própria morte.
O tempo sempre tem sobre tudo, domínio,
Domínio, acresço, tem domínio
E sorri do que indefere, o que foi dado
De falso etéreio que revolvem para
Desfazer-nos num tempo, e é sina.
naeno:251006
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TERESINA
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