segunda-feira, outubro 23, 2006
MILAGRE
Quando o céu se declina sobre a terra,
E uma vasta neblina cai sobre o chão,
É a tempo propício à vida, do revés,
A hora em que Deus mais se aproxima,
E isto nos acalma, enfeita e se destina,
Aos pecadores um raro e bom momento,
Tempo em que podemos falar com Deus,
Diretamente, olhando nos seus olhos,
Dado a cada um a liberdade de se ter,
Com ele só. Tocar seu Cetro, sem imaginar,
Uma realidade que se contempla, a chuva,
Caída em tempo. Ainda é hora de plantar.
Quando o céu se declina, ou nós subimos,
À ele, não é o tenebroso juízo final.
Escolher caberá aos homens, entre o céu,
E a dura terra, que conhecemos a perdurar.
Quando Deus faz da quimera, a concretude,
Rompendo o sonho com os alardes da chuva,
É tempo próprio pras almas, redimirem-se,
Tempo para o que lhe acoberta, reconstruir-se.
E louvar, louvar, louvar, ao Ser, ao Rei,
Não mais estranho. Temos agora a noção
De sua glória, sua fisionomia, seu tamanho,
E não mais precisamos nos abstrair, pintando,
Um Deus que varia em tudo do Deus de verdade.
Naeno:241006
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TERESINA
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