quinta-feira, outubro 26, 2006
VIDELA
Ó que vida boa a que eu levo,
sou dela um eterno servo,
humilde, um desertor da terra,
cativo às cores das aquarelas,
o que me profanam eu relevo,
do jeito com sou eu quem deve,
dela, a vida. Tudo que fez relevo,
e se ela morrer e eu ficar, a velo,
num lugar ermo lhe sossego,
e todo dia, uma missa, um pranto, à elevo,
como prova de que gostava dela,
do jeto como me tratata, a velha,
amiga dos meus sonhos, quimera,
todos malogrados, de mim, por ela.
Ó que vida boa a que eu levo,
ou no contrário, quem me empuura é ela,
não fosse eu conhecer o labirinto, e a vela,
já tinha me perdido a muito, dela,
Ó que vida boa a que eu levo,
nas costas como um burro servo,
como um escravo que se serve,
a ser eternamente, o cutelo,
a abrir caminhos rumo ao castelo,
que de seu, não tem, além de uma cela,
que dela mesmo se utiliza e se serve,
como um animal montado a pelo,
uma ferradura moldada a martelo,
que impactada no chão deixa meio elo,
e na volta, na mesma bitilo, se completa.
Ó que vida boa a que eu levo,
sob o meu dorço de animal trivela,
que rumina tudo o que comeu na tijela,
que não se acostuma ser atingido na pele,
por um ser igual, e, que é de outra verve,
por um ser mortal, qeu um dia, eu enterro.
naeno:261006
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TERESINA
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