segunda-feira, dezembro 25, 2006
PRISIONEIROS
Trago-te aprisionada bem dentro de mim
No meu coração ou em outro cômodo que sinto,
Também sou um prisioneiro teu, assim
Do teu amor, às tuas ordens vivo, e não minto.
Quando o sabor, o cheiro, dos perfumes de fora
Podiam trazer-me algum tipo de alegria, eu choro,
É como se cantasse, por que sei da vida inodora,
Que é viver sem ti, mesmo que privado de sentir a flora.
Trago-te tão leve, que só sinto o cheio,
O peso, a dor, não me ocorrem nunca,
E quanta alegria ser dos teus cuidados feito
Por que és tão delicada e não me contorce a nuca.
Sinto sim, nesses careceres distintos, pertos,
Gritos de amor em gozo, tremidos de ferros,
Eu do meu espaço, prisioneiro, do afeto
Tu, querida, amada é tocada por meus berros.
naenorocha
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TERESINA
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