quinta-feira, outubro 26, 2006











LIMITE

Num fio suspenso entre o que se vê
E desejável, impróprio,
Risca-se um horizonte dimensional,
Como lâmina d’água, em perfeito prumo,
Ali é toda distância aberta aos olhos,
O rumo, para onde tendem
Os agoniados, sem formas,
Os famintos, os que buscam o fim.
E lá é o começo, o fim é aqui,
Não se olha o futuro, com olhos rasos,
E nem se vê diante do visível, nada,
Somente é dada, a sombra
Quando o sol já está minguando,
Partindo para outras bandas,
Como o futuro, também invisível.
O fio distingue em sua queda
De trapézio, a cachoeira infinita,
Que ao céu chega e trisca,
E volta a se molhar no mar.
O fio, o risco, maginável,
São a mesma coisa, do planetário
Mantenedor das diferenças,
Das desavenças entre os astros.
A mira, distante, que não se alcança,
Dista do olhar, no espaçoo,

Que dista o olhar do ponto.
naeno:261006

2 comentários:

Tudo disse...

oi naeno!
que image maravilhosa!
eu AMO arco-íris demais ... são a materialização da união da água e da luz ... que linda fusão!
;-)
beijos

Anônimo disse...

Eii estou aqui pra conhecer seu blog
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Adorei seu blog..
Bjs

TERESINA

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