sábado, dezembro 23, 2006
AMOR QUERIDO
Meu amor, se estivesses comigo
Agora, e por um gesto eu sentisse que querias,
Subiria aos céus, ao seu recôndito mais longínquo
E a estrela que desejasse eu te traria,
E pelo caminho, encontrando Deus, o pediria,
Em teu nome um autógrafo num pergaminho.
E te mostraria ainda, o que estar tão perto, mas sozinho,
Como é amar, a se entregar todo, e não sentir,
Te faria ver que, como não se ver nada
Mesmo com os olhos abertos, pertinho.
Que a gente se entrega, e não se sente recebido,
Que a gente ama, ama, e não se sente amado.
E que isto é o que provoca na gente essas loucuras,
Como falar aos anjos, campear estrelas,
Ferir os lábios beijando flores e espinhos.
Meu amor, amor que eu desejaria fosse,
É por já não ser, é por não me querer,
Que eu me atrevia a todas essas sandices.
Imaginas eu abordando Deus, com um pedaço de pergaminho
Inusitado em nossos dias, e Deus muito mais impossível ainda,
E quem me assegura que tenho asas para alçar tamanho vôo
E mexer com as estrelas milenares nos mesmos lugares,
E trouxesse uma, que nem na terra cabe,
Imagina nas tuas mãos pequenas e leves,
Que eu amo, mas que tu não consideras.
O amor é assim, uma quimera, feito de outros sonhos,
Possível só chamar, falar, tocar... ter é muito sacrifício.
naenorocha
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TERESINA
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4 comentários:
Feliz Natal!!!!
Naeno,
"Feliz Natal a quem acorda, todas as manhãs a criança adormecida em si e, moleque, sai pelas esquinas quebrando convenções que só obrigam a quem carece de convicção. E aos artífices da alegria que, no calor da dúvida, dão linha à manivela da fé.
Feliz Natal aos que ignoram o alfabeto da vingança e jamais pisam na armadilha do desamor, pois sabem que o ódio destrói primeiro quem odeia.
Feliz Natal a todos os que pulam corda com a linha do horizonte e riem à sobeja dos que apregoam o fim da História. E aos que suprimem a letra erre do verbo amar e se recusam a ser reféns do pessimismo."
Feliz Natal,Bjs
Saudações...
Parabéns pelas poesias!
Feliz Natal!!!
NATAL
Por um tempo eu vi toda a alegria, que podia o mundo.
Era um Deus Menino, a falar baixinho de um amor profundo.
E nesse momento, de contentamento do meu coração,
Me senti tão perto de meu Deus presente, e elevei as mãos.
Eis aí o meu Servo, a quem eu amparo por todo caminho.
Sobre Ele eu faço repousar o meu braço, todo o meu carinho.
E naquele tempo era tão comum tantos reis na terra,
Ea obediência de um homem pra o outro, até matar na guerra.
Foi assim que Deus, ao julgar violada toda a sua lei,
Não mandou profetas, todos ofendidos, Ele mesmo veio.
E chegou tão simples, numa manjedoura, num leito de feno,
E era o mais bonito, todos O olhavam como a um Deus supremos.
E quando eu me lembro que aquele menino foi tão direfente,
Me angustia a alma em saber que os homens foram tão ausentes,
Quizera que o mundo, só por um segundo, O visse de novo,
E deixasse Ele, como sempre quis, conduzir seu povo.
Eis aí o meu Servo, a quem eu amparo por todo caminho.
Sobre Ele eu faço repousar o meu braço, todo o meu carinho
Esta letra é uma música minha.
E eu lhes dedico com o desejo de um mundo novo. Feliz Natal.
Naeno
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