quarta-feira, dezembro 13, 2006
MALOGRO
Minhas mãos foram além do medo,
E tocaram o seu rosto levemente,
Passando pra mim o que antigamente,
Chamava-me, e me chamavas de amor.
Quem vendo uma intimidade desfeita,
Não sente um ultimato ao coração,
De ti não sei, em ti não me vi mais,
A mais, o tempo foi, e ele leva,
Consigo só, o que carrega, não são lembranças.
Mas saem com as costas pesadas de marcas,
Das tentativas vãs de te deixar por aqui,
E ficar mesmo a apatia, de um amor que ardia.
Minhas mãos foram aquém do meu desejo,
E não te convenceram que um afago bom,
Faz muita diferença na pele que afunda,
Com a mesma volúpia que já fomos beijo.
naenorocha
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TERESINA
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4 comentários:
Lembranças ... marcas ... pedaços de nós mesmos, ou do outro que fica em nós.
;-)
Quanto tempo sem vir aki não é?, falta de tempo, muito trabalho..mais os textos continuam muito bons..Parabéns.
Eu chamaria isso tudo de melancolia, rs*.... Muito bonito!
beijos
MM
Conterrâneo, é sempre um prazer aportar no teu sítio.
Deixo o meu abraço fraterno.
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