segunda-feira, dezembro 25, 2006
ROMÂNTICOS
Houve um tempo em que os poetas,
Ardiam de amor.
Catavam silenciosos, rimas,
Deliravam em febre e iam solitários,
Tudo em nome de qualquer amor.
Alguns escreviam deitados, e tomavam chá
De hora em hora, enquanto a amada chora,
Por desespero, por não amar,
Por não deixar-se amar.
A repulsiva sorte do pobre, a morte,
Ironicamente os inspiravam a falar de sorte.
Houve um tempo, tempo de delírios,
Dos moços, das tabernas infiltradas,
Das chuvas em mormaços,
De uma dor devastadora, que doía,
Uma dor que não suplantava
As mágoas do poeta em não ser amado.
Será que estar por vir esse mandamento,
Em que a poesia pede esse andamento,
Em vez de externar sua beleza, pureza,
Fica nas tranqueiras, no mal pensamento,
Viver só com a morte ao lado,
Morrer com a amada distante
Com a cama repleta de papéis cruzados,
De obras rimadas, de um corpo finado.
naenorocha
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TERESINA
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Um comentário:
Nunca é demais desejar te um Feliz Natal e que seja sempre assim todos os dias do ano; com paz, saúde, sucessos e muito amor!
Um Próspero ano novo Naeno, que 2007 seja um ano cheio de felicidade para ti e para quem mais amas.
Um grande beijinho muito amigo da Mãe Natal e sua estrelinha:)
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