sexta-feira, dezembro 29, 2006

TORMENTO

Abuso do meu coração luzo
Nessas distâncias só tem saudades
Puxo muito por meu coraçãozinho
Nestes caminhos não se chega a nada.

Nada que nada espera
Tudo é quimera, existe nada,
Tudo que a gente queira,
É uma besteira a outros olhares.

Espero muito dos meus olhos
E me olho o molho só prá chorar,
O tempo nos seus intentos
Afastou-nos a rota de ver chegar.

Aperta-me meu coração
Dá-me um abraço só pra eu lembrar
Que não estive só na luta
Escuta as águs, só elas estão.

Te aninha meu coração menino
Por tantas braçadas nãos vistes um ninho
E mais aumenta o dilúvio
A gente para até tudo baixar.

Brazeiro meu coração brasileiro
Fincou os pés não sai do terreiro, renega o mar
Um fundo sem fundo, um oco,
Que só um louco se lança a nadar.

4 comentários:

Páginas Soltas disse...

Lindo poema!
Sabe que o li a cantar?

Desejo de um Bom ano de 2007 cheio de Paz, Saúde e amor!

I abraço da
Maria

porteña disse...

Hola : muchas gracias por tu comentario en mi blog.

Feliz 2007 para ti

Anônimo disse...

Uma viagem de volta, lá para o século vinte e um. Encontrarias o que deixou por lá, já apropriado pelo estado.
Ficas com os teus sohos aqui, onde precisamos de ti, mais que Portugal, até mais que qualquer outra parte do Brasil mesmo.

Um beijo

Marta

Anônimo disse...

Para eu chegar a Portugal, além dos sonhos como falastes, dependem de outras tantas, com as quais sonho também, confiança em mim, enquanto dependente deste deserto, pois no meu taco eu confio. Eu queria lá cantar ums fados, umas bossas velhas, o que faço. Uns baiões, frevos, queria que Portugal visse, quão apaixonado sou por suas ladeiras que não conheço, pelas suas cercas de ferro fundido, que não conheço, por suas igrejas, por Fátima a minha mãe incondicional, que já conheço em sua viagem em peregrinação pelo mundo. Eu cantei na chegada dela. A emoção foi maior que a audição do que disse, cantei.

Naeno

TERESINA

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