segunda-feira, outubro 16, 2006













MUNDO

Desde criança, ainda pequeno,
O meu desejo era ganhar o mundo,
Não em partes de latifúndio,
Mas por todo ele palmilhar,
Botá-lo por entre as pernas,
Varar seus veios, caminhos,
E assim seguir, indo, indo.
Queria me deparar
Com as diferenças previstas,
Um mundo todo à minha vista,
De ele todo me aproximar.
Carregando em meus bornais,
O pó fecundo das estradas,
Imagens de novas pessoas,
E assim seguir à toa,
Sabedor que mundo foi,
E sempre será como é,
De Deus, de nenhum homem,
Quem só tem direito ao nome,
E não o pode demarcar,
Como seu. Assim julgava eu,
Um dia me prolongar,
Nos retos estreitos e ir,
Voltar só quando bem cansado,
Das aventuras tresloucadas.

naeno:161006

Um comentário:

Anônimo disse...

Venho aqui me deliciar com suas palavras..O poema do amigo embaixo é simplesmente maravilhoso...N te ensinei como linkar pois nao sou eu que faço no meu...Mas tentarei aprender pra teensinar, ok?
Bjo grande.

TERESINA

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