segunda-feira, outubro 16, 2006
O ANJO
Todo poeta ao nascer ver um anjo,
Eu, por não ser poeta, uma imitação,
Não tive a sorte, vi um marmanjo,
puxando minha cabeça, enganchando.
E o que vi desse homem, de branco,
um barbicacho ao pescoço, puxando,
e quando menos me vi, estava chorando
seria João Grilo travestido de anjo.
Vi costaneiras à frente, pra eu escalar,
velas acesas e preces para eu ficar,
pois parecia que não era ali o lugar,
já cheguei cedo para festa, a começar.
Muito depois é que ouvi um bater asas,
e eu sem o bico avisei, deve ser o cara,
que quando vê um poeta, vem e abraça,
livrai-me dos seus conselhos, se afasta.
naeno:161006
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TERESINA
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