segunda-feira, novembro 13, 2006
DESPERCEBIDA
Vi passar num lampejo, como um raio solto,
Algo que a tempos não vejo, e já julgava isento,
De entre todos que sinto forte ainda a presença,
Teria sido milagre, uma aparição distraída, oca,
Ninguém, nada se passara comigo, ou passara,
A rara estrela que no firmamento muito pouco anda,
E quando anda se põe estática, pois o céu que passa,
São as nuvens que voam, e vão e voltam em bando.
Tal como os passarinhos, que moram distantes,
Essa rara luz errou de itinerário, e dos lados,
Agora se exibe, também, rapidamente, desconfiante,
Acertou na volta que deu um vôo raso, errado.
O que ela não sabe é que me mantenho indiferente,
Quer ela por aqui, com seu lume chegue à frente,
Vá para onde veio, distante onde mora, ausente-se
Que por aqui fico vendo quem a mim, está vendo
naenorocha
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TERESINA
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