sábado, novembro 25, 2006


PICASSO

Quem observa a invenção de Picasso,
Ver linhas, curvas, traços, compasso
Sente a ligadura de pontos, a largura,
Do corpo desproporcional e ver algo
Incomum na terra, tenha paz e tenha guerra,
Ele como que escancara o consciente,
Mostrando à vista o inconsciente,
Pelos homens tão temido, uma aquarela.
Quem ler Picasso ver a genialidade
Comum dos gênios e sente a dimensão farta,
Do juízo agoniado de um ser numa outra idade,
A idade da razão soterrada a comoção,
Ou a comoção manifesta ao coração,
Como se não fosse ele, mas dele toda a razão.
Quem determina o caminho
Por onde se esvai o nanquim é Picasso,
E por se saber, foi o que foi, é o que é
Um gênio que ainda não foi enterra,
Posto que ainda não morrei, e
Certamente nunca morrerá.
naenorocha

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TERESINA

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