sexta-feira, novembro 17, 2006
TRIST
Talvez ninguém saiba e jamais irá saber,
Falar com intimidade que se assegure, ser,
Da tristeza, esse sentimento de se abster,
A boca do riso, toda a alegria do peito.
Ninguém talvez, por todo o tempo passado,
Sequer levantou uma palha a prevenir aos susceptíveis,
De que ela estava a caminho, chegando, que se sabe,
No silêncio da estrada, quando afunda a superfície.
Tristeza da alma do corpo, a cabeça que não passa,
Pela porta, a sair pra ver o que não deixou de existir,
Tristeza e melancolia, as duas por uma só se arrasta,
A declinar os olhares, os cílios ficam grudados; Asas,
indispostas não alçam vôos, não se fica para o almoço,
A tristeza se consome, e come, e fica, a desejar,
Já para o dia seguinte a disposição da gente, se de novo
Estar-se com a mesma descrença em tudo sem jeito a dar.
naenorocha
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TERESINA
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Um comentário:
Lindo,
Tudo o que meus olhos puderam ver os encantaram.
Um beijo,
Rafaela
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