quarta-feira, novembro 22, 2006


JOÃO PAULO II

Quem seria capaz de repetir o acto,
De uma noite densa reinventar o claro,
E de um caos profundo, num amor tão caro,
Dá como obreiro do Divino amor, e amar.

Amar na intensidade do primeiro amor sentido,
O amor nunca remido, posto que só o bem criou,
Só o bem plantou, e ma mesma intenção desmedido,
Deu-se inteiro, vasto corpo, do cosmos inteiro, feitor.

Quem se atreveria com perigos agora mais evidentes,
Atrofiar as horas, acalmar o vento, refazer o temo?
Qual o humilde, e tudo podendo, os clamores sente,
E refaz o mundo no mesmo modelo e as gentes,

Deixa constrangido, frente ao amor sentido, puro
E não se abateu de sua fragilidade, e quis e fez,
Uma outra história, um movo tempo, para o futuro,
Se pensar o passado, se fazer no presente, que esse refez.

Um rei que do seu trono desceu, e não sentou-se
E fez do mundo uma casa maior e mais promissora
Que perdoou setenta vezes sete, e até mais perdoou,
Por ter atinado: os decretos de Deus não são dez, nem dois

2 comentários:

Michele disse...

Vim retribuir sua visita e constatei o que eu já imaginava: um lugar dotado de extrema sensibilidade, lindo, lindo...

Me pergunto o que te levou ao meu humilde blog... E o que te levou a escrever aquele delicado comentário que eu, definitivamente, não mereço. (Mas fiquei "si sentindo", rs).

Obrigada... Virei mais vezes, com certeza. :)

Anônimo disse...

Oi querido, tenha um dia muito feliz.

TERESINA

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